"Cada libro, cada tomo que ves tiene alma. El alma de quien lo escribió y el alma de quienes lo leyeron y vivieron y soñaron con el (...) Los libros son espejos: sólo se ven en ellos lo que uno ya lleva dentro"

(Carlos Ruiz Zafón, La sombra del viento)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Um pouco de mitologia

Agora já se disse tudo o que estava relacionado à natureza da Terra e seus governantes no início dos tempos, e antes que o mundo se tornasse tal como os Filhos de Ilúvatar o conheceram. Pois elfos e homens são os Filhos de Ilúvatar; e, como os Ainur não entendessem plenamente o tema através do qual os Filhos entraram na Música, nenhum Ainu ousou acrescentar nada de seu próprio alvitre. Motivo pelo qual os Valar estão para essas famílias mais como antepassados e chefes do que como senhores. E, se algum dia no seu trato com elfos e homens, os Ainur tentaram forçá-los quando eles não queriam ser orientados, raramente o resultado foi bom, por melhor que fossem as intenções. As relações dos Ainur na realidade se deram principalmente com os elfos, pois Ilúvatar os fez mais parecidos com os Ainur, embora inferiores em poder e em estatura; emquanto aos homens conferiu dons estranhos.
 
Pois diz-se, que depois da partida dos Valar, houve silêncio, e, por uma eternidade, Ilúvatar permaneceu sentado, meditando. Falou ele então e disse: - Olhem, eu amo a Terra, que será uma mansão para os quendi e os atani! Mas os quendi serão as mais belas criaturas da Terra; e irão ter, conceber e produzir maior beleza do que todos os meus Filhos; e terão a maior felicidade neste mundo. Já aos atani concederei um novo dom. Ele, assim, determinou que os corações dos homens sempre buscassem algo fora do mundo e que nele não encontrassem descanso; mas que tivessem capacidade de moldar sua vida, em meio aos poderes e aos acasos do mundo, fora do alcance da Música dos Ainur, que é como que o destino de todas as outras coisas; e por meio de sua atuação tudo deveria, em forma e de fato, ser completado; e o mundo seria concluído até o último e mais ínfimo detalhe.
 
Ilúvatar sabia, porém, que os homens, colocados em meio ao torvelinho dos poderes do mundo, se afastariam com frequência do caminho e não usariam seus dons em harmonia; e disse: - Esses também, no seu tempo, descobrirão que tudo o que fazem resulta no final em glória para minha obra. - Contudo, os elfos acreditam que os homens costumam ser motivo de tristeza para Manwë, que conhece a maior parte da mente de Ilúvatar; na opinião dos elfos, os homens são mais parecidos com Melkor do que com qualquer outro Ainur, embora Melkor sempre os tenha temido e odiado, mesmo aqueles que lhe prestaram serviços.
 
 
Inclui-se, nesse dom de liberdade, que os filhos dos homens permaneçam vivos por um curto intervalo no mundo, não sendo presos a ele, e partam logo, para onde, os elfos não sabem. Ao passo que os elfos ficam até o final dos tempos, e seu amor pela Terra e por todo o mundo é mais exclusivo e intenso por esse motivo e, com o passar dos anos, cada vez mais cheio de tristezas. Pois os elfos não morrem enquanto o mundo não morrer, a menos que sejam assassinados ou que definhem de dor (e a essas duas mortes aparentes eles estão sujeitos); nem a idade reduz sua força, a menos que estejam fartos de dez mil séculos; e, ao morrer, eles são reunidos na morada de Mandos, em Valinor, de onde podem depois retornar. Já os filhos dos homens morrem de verdade, e deixam o mundo; motivo pelo qual são chamados de Hóspedes ou Forasteiros. A morte é seu destino, o dom de Ilúvatar, que, com o passar do tempo, até os Poderes hão de invejar. Melkor, porém, lançou sua sombra sobre esse dom, confundindo-o com as trevas; e fez surgir o mal do bem; e o medo, da esperança. Outrora, no entanto, os Valar declararam aos elfos em Valinor que os homens juntarão suas vozes ao coro na Segunda Música dos Ainur; embora Ilúvatar não tenha revelado suas intenções com relação aos elfos depois do fim do Mundo; e Melkor ainda não as tenha descoberto.
 
J.R.R. Tolkien. O Silmarillion. Martins Fontes, 2009. pp. 35 - 37.

Uma das minhas paixões.

Ilustração 1: Beren e Lúthien.
Ilustração 2: A batalha de Fingolfin e Morgoth (Melkor)
Retiradas de http://mundodosenhordosaneis.blogspot.com.br/p/o-silmarillion.html

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Como seriam as mesas nos livros

Depois de um longo e tenebroso inverno, retomo as postagens do Blog. A monografia finalmente foi entregue e agora pude retomar algumas atividades prazerosas.

Deparei-me com essa deliciosa matéria: Como seria as mesas nos livros

Um pequeno projeto de uma designer apaixonada por livros, Dinah Fried, recria mesas de cinco romances. Abaixo uma pequena provinha, como seria a mesa do Chá de Desaniversário do chapeleiro maluco e da lebre louca em Alice no país das maravilhas, uma querida que volta e meia retorna ao nosso blog.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Maurice Sendak (1928-2012)

Eunícia me apresentou o livro através desta leitura dramatizada feita por Maurice Sendak, o autor. Hoje ele faleceu. No entanto, continua vivo em seus livros, em seus mundos fantásticos, e continua encantando e fazendo sorrir. 



quarta-feira, 2 de maio de 2012

Salão do Livro


Há alguns anos atrás eu conheci a iniciativa do Salão do Livro FNLIJ aqui mesmo neste blog em uma das postagens da Eunícia. Nunca tinha tido oportunidade. Horários difíceis, lugar pouco acessível, etc. Este ano finalmente consegui comparecer ao evento. Certamente não fui sozinha. Duda, que frequenta as linhas este blog através das minhas postagens, foi comigo e com o Felipe. Quando chegamos – em torno de 14hs - e entramos ela olhou para mim e disse: “WOW! Que legal! E podemos ficar aqui até às 20hs”!!
Começamos a ver os livros. Ela parava em todos os estantes como se fossem os únicos, contemplava livro por livro. Primeiro procuramos um presente para o irmãozinho e ela me disse: “É claro que sou eu que vou ler para ele”. Depois que escolhemos o livro dele, ela quis parar para ouvir a conversa com um ilustrador e um autor. Foi muito legal! As crianças puderam fazer perguntas, desenhar, sugerir enredos, etc. Ela começou tímida, sentada na parte detrás comigo, depois, se soltou e foi para frente, fez pergunta, sugeriu enredo, quis falar com o autor depois, quis pedir dicas de desenho para o ilustrador e assim passamos parte da tarde.
Depois voltamos a ver os livros para que ela escolhesse o seu presente. Escolheu dois para que eu lhe desse e mais um com o dinheiro que sua mãe lhe dera. O atendimento nos estandes estava incrível. A paciência em mostrar os livros, em conversar com as crianças, deixar tirar foto... Todos os títulos que vi tinham pelo menos um exemplar sem plástico para que as crianças pudessem manusear. Para além disso, o espaço da Biblioteca FNLIJ para Crianças contava com diversas estantes cheias de títulos infantis que poderiam ser manuseados sem qualquer pudor. Podia ser abertos nas mesinhas ou no chão, que estava cheio de almofadas e pufs coloridos para elas.


Foi uma tarde formidável! Recentemente o blog “Roedores de Livros” publicou um post chamado: “Como Nasce um roedor de livros”. A conclusão do post é simples: “Carinho e livros = novos leitores”. É sempre delicioso participar do nascimento de um roedor de livros né?! Foi um dia especial...


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fazedor de fantasias: William Joyce

"There is more treasure in books than in all the pirate's loot on Treasure Island."
Walt Disney
*


Equipe da Moonbot Studios com a presença de seu personagem mais famoso.
William Joyce é o que está em pé no canto direito. 

Me encantei por ele antes de saber quem ele era. Quando vi o curta-metragem do post anterior, The fantastic Flying books of Mr. MorrisLessmore, fiquei com um sentimento de ‘conheço esse traço’. Fui pesquisar. Deparei-me com William Joice, o diretor, escritor e animador do curta, que fora um dos participantes do longa-metragem da Pixar: Toy Story.

Quando criança fui ver o Toy Story no cinema. Lembro-me como se fosse hoje, era um cinema grande que ficava na Praça Saens Pena, fui com a minha prima e com dois amigos. Lembro-me de toda minha agitação. Aquele tipo de animação era uma completa novidade. Tudo era incrível, o castelo da cinderela em seu desenho no estilo Pixar, os brinquedos falantes, com personalidade, e a história da construção de uma amizade. Não devo ter sido a única criança que ficava espiando para tentar ver a vida dos meus brinquedos, surpreendê-los em uma conversa animada. Acreditava ser possível tanto quanto voar com guarda-chuva como Mary Poppins – quanto a isso, minha mãe me surpreendeu treinando, pulando da mesa com o guarda-chuva aberto, estava me preparando para pular pela janela, mas ela interrompeu meu treinamento avisando que meu guarda-chuva era muito fraco para aquela empreitada. Encantei-me por Toy Story, vi todos os filmes no cinema, sei as músicas, as falas, e tinha um pequeno boneco feio de doer que era um Woody de R$ 1,99. Comprar os brinquedos iguais aos do filme é um privilégio das crianças de hoje que não existia naquele momento.

Quando assisti ao curta - Flying Books - de William Joyce algo me remeteu aquele encantamento primeiro, inicialmente eu não sabia o que era; o traço familiar chamava atenção, mas não conseguia identificar o motivo. Aquele mundo fantasioso de livros voadores me emocionou sobremaneira, e me transportou em 15 minutos tanto quanto Toy Story  o fizera mais de dez anos antes.
Rascunhos do Numberlys

Numberlys – segundo curta-metragem e aplicativo para tabuletas eletrônicas criado pela Moonbot Studios, do qual William Joyce é um dos diretores e produtores executivos – novamente me conduziu ao mundo encantado e colorido das letras. Este aplicativo, como o Flying Books, foi dirigido e escrito por ele. O desenvolvimento do aplicativo e do filme é fruto de um enorme trabalho em equipe, cujos nomes podemos ver no site da Moonbot Studios – inclusive, no blog - A Lunar Art Adventure, temos acesso aos traços dos diferentes ilustradores que trabalham em conjunto na criação destas obras de arte.

Não parei minha investigação por aí. Encontrei diversos livros infantis escritos e ilustrados por Joyce. Neste momento ele está trabalhando em um projeto chamado “The Guardians of Childhood”, uma trilogia sobre os diversos personagens que fazem parte do imaginário infantil como Papai Noel ou o Coelho da Páscoa. Comprei o primeiro livro da trilogia recentemente, The Man in the moon – pra ser exata na segunda-feira 23, dia do livro, e até ganhei adesivo na Livraria Cultura. Encantei-me com a leitura de William Joyce. Deleitei-me. Estou ansiosa para comprar os outros livros e estou esperando com ansiedade pelos próximos projetos da Moonbot e do próprio Joyce, que no momento está também trabalhando em um filme com a Dreamworks.
Convite para exibição do curta
 Me encantei por Joyce sem saber quem ele era. E de certo modo ele fez parte da minha infância. Esse reencontro e este novo encontro foram preciosos. Como se aquela máquina fantástica de fazer encantar que me conduzira pela mão em Toy Story tivesse sido ligada novamente. Como se por um momento, aos 24 anos, eu voltasse a ter 7 anos no reencontro com Joyce. E é também o novo encontro de quem tem 24 anos e que pode ver todos esses recursos pensando nos futuros alunos e nos próximos encontros em sala de aula. Agora, eu me encanto por Joyce novamente, e sei muito bem quem ele é. 
Cartão de Natal de 2011 da Moonbot Studios.
Um novo mundo que se construia na frente do Senhor Morris Lessmore e para mim, de igual modo, um novo mundo se desvelava. 

quinta-feira, 19 de abril de 2012

The Fantastic Flying Books of mr Morris Lessmore


O site da Revista de História da Biblioteca Nacional tem uma coluna para a qual eu contribuo chamada "Cine-História". Semanalmente um novo artigo é publicado, hoje foi o "Colorindo Novos Mundos" sobre o filme/livro/aplicativo. 
Para aqueles que ainda não viram o curta, está inteiramente disponível via youtube, vale a pena ganhar os 15 minutos do vídeo. Anexei-o abaixo. Divirtam-se. 


segunda-feira, 16 de abril de 2012

Troca Troca

Minha paixão pelos livros é uma das minhas características mais evidentes. Meu quarto demonstra esse amor. Gosto de ler, de comprar, de cheirar, folhear, contemplar e emprestar. Eu gosto muito de emprestar meus livros, de permitir outros encontros. E, apesar da minha enorme vontade de comprar e tê-los, sinto um prazer indizível em ler livros emprestados. Não qualquer livro emprestado, não simplesmente ver na mão de um amigo e pedir, mas quando ouço meu colega falar sobre o que sentiu ao ler o livro; ou quando olha para mim um amigo e diz: li um livro que você vai gostar. Estes livros emprestados eu amo. Sinto como se uma parte da pessoa viesse de brinde no livro e como se uma parte de mim fosse de volta com o livro. Também por isso amo emprestar, é um ato de extrema confiança, emprestar livros, sobretudo aqueles que não são emprestáveis. Meus livros são viajados.
Tenho uma amiga que adora marcar meus livros, uma vez que ela é extremamente respeitosa, sempre o faz de lápis, eu permito sem pudor. E então, quando eu vou consultar um livro meu, lá está um sorriso, um coração, uma flor, ou um sol em alguma passagem que lhe marcou. Então eu sorrio por ter acesso ao que ela sentiu quando leu meu livro, uma parte dela segue comigo.
Eu sempre ofereço meus livros de bom grado, pois gosto de compartilhar sentimentos. O último livro que li – sobre o qual postei recentemente - era emprestado, um desses em que eu soube parte do que esta leitora amiga sentiu quando leu o livro e ela me emprestou com coração alegre. (ou fingiu muito bem.) Tenho o costume de trocar livros com ela. Ela me empresta os dela com frequência, e eu lhe empresto os meus. Compartilhar livros, por vezes, é quase como compartilhar segredos. Muito dizem sobre nós as nossas estantes, nossas escolhas.
Por vezes, ao comprar um livro, já penso em dois ou três amigos para os quais quero mostrar os títulos. Compartilhar livros é outra forma de amor e de amar eu penso. Deixar aquelas partes de mim morarem em outras casas por um período de tempo e recebê-los de braços abertos quando retornam de mãos dadas com partes dos outros. Aprendi com outra amiga – que hoje mora em outro país - a valorizar as viagens e as guerras que travam meus livros e a saber que enquanto um livro nosso está em outra casa, é um pedacinho de nós que mora lá. Por isso, o empréstimo requer confiança, intimidade e amizade, para ter certeza de que não importa o tempo que se passa, cuidarão bem daquele pedaço meu. 

sábado, 7 de abril de 2012

Viajando de trem

Bem, Eunícia me emprestou o livro e eu entrei no trem, viajei para Lisboa. Uma vez que retornei da viagem, decidi retomar os planos de conhecer Portugal. Comprei as impressões de Pessoa sobre a mesma cidade, fui ver os mapas da cidade, decidida que estou, comecei a orçar tudo. Para além disto comprei o livro e dei de presente para outro leitor amigo (e outras coisas mais), convidei-o para ir comigo em uma destas viagens que pretendo fazer, para estar sempre comigo, nas minhas aventuras e descobertas. Esse livro foi uma viagem inesquecível e por isso, tive que dividir com ele.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Hibisco Roxo

hibisco roxo
Quando conheci Chimamanda Adichie eu estava em um período de enormes descobertas acadêmicas e passos gigantescos estavam sendo dados na contramão dos meus enormes receios, medos. Eu me encantei quando a ouvi falar sobre o Perigode uma História Única. O encantamento me levou imediatamente a procurar o único livro traduzido até aquele momento: “Meio Sol Amarelo”. Li e fiquei completamente apaixonada. O livro roubou-me o fôlego de tal modo que não consegui sequer guarda-lo para mim ou apenas em mim, passei para frente. Sabia que este era o segundo livro desta Nigeriana encantadora. Quando o primeiro – “Hisbico Roxo” – foi finalmente publicado no Brasil, não resisti e comprei-o. Primeiramente, tive medo de me decepcionar. Quando lemos um excelente livro de um autor, quase uma epifania e temos medo de ler outro que não cause em nós a mesma excitação, emoção, alegria, dor...
Não me decepcionei. Hisbico Roxo é ainda mais forte que o primeiro, mais duro, mais cruel. Deparei-me com uma realidade não apenas desconhecida – como fora a guerra civil nigeriana no primeiro romance – deparei-me com os horrores de todo e qualquer extremo. De fato, como raras vezes acontece em alguns bons livros, parei estupefata diante de mim mesma e de toda minha potencialidade para crueldade. Levei um susto. Respirei. Li mais um pouco. Chorei. Todas as minhas identidades sendo ativadas de uma vez só, tudo ao mesmo tempo e agora: cristã, mulher, historiadora, filha, irmã, aluna, professora, sobrinha, prima... Tudo ali. Sintetizado em cenas esparsas. Nebulosas. Duras. Cruéis. Fui confrontada e em muitos momentos, fiquei sem resposta plausível e sem palavras possíveis. O silêncio ficou em mim, somente agora – mais de 6 meses depois de tê-lo terminado – é que sento para escrever, não sobre o livro, mas sobre mim mesma; sobre o que senti, e ainda sinto...
Toda a luta de Kambili para encontrar seu lugar diante das identidades conflitosas e para lidar com a intolerância religiosa de seu pai ecoa ainda dentro de mim. Quase como se pudesse partilhar ali daquela história, como se fosse um pouco minha. Talvez este seja um grande atributo de Chimamanda, trazer-nos para perto de uma realidade outra, distante. Apresentar outros lados de outras moedas. Colocar-nos diante de outros Outros para que, quem sabe, eventualmente se transformem em nós. 

quarta-feira, 7 de março de 2012

A história de "Keep Calm and Carry On"

Para além da história dos dizeres, o vídeo traz também lindas imagens de uma livraria inglesa que encontrou os cartazes e trouxe novamente os dizeres para atualidade, inclusive possibilitando um sem número de adaptações.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Book Shelf Porn

Acho que esse site já passeou por nossas postagens. 
De qualquer modo, é sempre uma boa indicação. 


Esta é uma das lindas imagens que encontrei no site, para amantes de livros. :)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Let's Make Some Great Art

Desejo...
Descobri hoje e quero presentear alguém.
Os livros de arte no Brasil são MUITO caros e destinados a apenas um tipo de público: os conhecedores.
Há poucas iniciativas para fazer amantes de arte ou artistas.
Não pensam em crianças, em pessoas com pouca instrução ou com dificuldades...
Uma lástima.
Queria viajar para visitar MIL livrarias e comprar todos os que eu desejasse.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Trem Noturno para Lisboa

Terminei ontem.
Deixei-me envolver por uma prosa que se assemelha à Zafón, mas que traz imagens poéticas como Mia Couto.
Deixei-me envolver por Gregorious e Amadeu. Fui os dois e todos os outros personagens.
E ainda fui eu, através de suas personas.

Desejo: ser aquele que após ler já não mais resta a tinta...