"Cada libro, cada tomo que ves tiene alma. El alma de quien lo escribió y el alma de quienes lo leyeron y vivieron y soñaron con el (...) Los libros son espejos: sólo se ven en ellos lo que uno ya lleva dentro"

(Carlos Ruiz Zafón, La sombra del viento)

quarta-feira, 2 de junho de 2010

"Potes de barro queimados no zelo que vão refrescar nossos pés enquanto escalamos"

Meio sol Amarelo, Chimamanda Ngozi Adichie


"Ainda hoje vejo -
seca, esquelética, sob o sol e a poeira dos meses sem chuva -
Lápide sobre os minúsculos escombros da coragem ardente."
(Chinua Achebe, de 'Broto de Manga', em
Christmas in Biafra and Other Poems)

Está é a linda epígrafe do livro. Não falarei do livro como sempre faço. Nem mesmo comentarei sobre minha colossal ignorância que desconhecia por completo tudo relacionado ao período de guerras entre Nigéria e Biafra. Talvez em algum momento eu faça isso, por enquanto estou deixando a narrativa construir morada em mim. Ainda estou escutando o livro falar, como fazem os bons livros mesmo quando a leitura propriamente dita já foi concluída.
Compartilho por fim um poema de Chinua Achebe, escritor nigeriano que eu desconhecia até este momento. 

Butterfly

Speed is violence
Power is violence 
Weight is violence 

The butterly seeks safety in lightness
In weightless, undulating flight

But at a crossroads where mottled light
From trees falls on a brash new highway
Our convergent territories meet

I come power-packed enough for two
And the gentle butterfly offers
Itself in bright yellow sacrifice
Upon my hard silicon shield.

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